sábado, 13 de outubro de 2012

O MEDO !...

Caros leitores deste Blog;
Para reflexão reproduzimos em baixo  um excelente artigo  que encontrámos, hoje, no jornal “ O Sol “.
Pela minha parte  agradeço ao autor o desafio e prometo que também  vou continuar a tentar ser feliz !...
Deixemo-nos de medos e vamos  à vida  !...

Artigo de opinião, jornal “ O Sol “ 12.10.12

Bruno Bobone
Presidente da associação Comercial de Lisboa
O medo do meu povo está a matar o meu país
  Tudo hoje se decide por medo!
Por medo de não parecer bem, por medo que digam mal de nós, por medo de que achem que não sabemos, com medo de confrontar, por medo das conse­quências, enfim com medo de tudo!
  Foi assim que se inventou o ‘po­liticamente correcto’: assim só se diz aquilo que a todos parece bem. Como se fosse possível que esti­véssemos sempre todos de acordo sobre o que pensamos sobre todos os assuntos...
É por medo que não se acusa ninguém quando está a fazer algo que nos parece mal. É por medo que não se defende alguém que está a ser assaltado ao nosso lado no meio da rua e é por medo que não se denuncia quem nos fez mal.
É ainda por medo que se vota em determinado partido, para que não aconteça que outro faça algo de que temos medo, e é por medo que o Governo não toma as decisões que devia, pois tem medo de não ser reeleito.

  É por medo da troika que o Go­verno toma decisões erradas e é por medo dos governantes e dos importantes e das perseguições, políticas e fiscais, que não se cri­tica o Governo.
É por medo do que ainda está para vir que quem hoje ainda pode gastar não consome - e assim ajuda a agudizar a crise em que estamos.

É por medo da novidade que ninguém aceita mudar e é por medo que não queremos arris­car o nosso capital e preferi­mos ficar dependentes da banca.
Foi pelo medo que se inventou o ‘politicamente correcto’
  E no dia em que já tudo tiver­mos decidido pelo medo que temas de viver, aí teremos de nos confrontar com o medo de mor­rer, que será o que nos resta, pois tudo aquilo pelo que vale a pena viver já nós deixámos, pelo medo de que pudéssemos ficar a gostar e assim não pudéssemos desistir.
Eu não tenho medo e por isso vou continuar a tentar ser feliz. Peço também ao meu povo que se liberte do medo e que juntos salve­mos este país.

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