terça-feira, 16 de outubro de 2012

" O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO !... "

Saúde ( Jornal “ O Publico “ - Out,15.12 )
Acordo dá médico de família a mais um milhão de portugueses
Os médicos de família vão aumentar o número de utentes nas suas listas de 1500 para 1900, o que permitirá que cheguem a mais um milhão de pessoas. Esta é uma das principais medidas acertadas entre os sindicatos do sector e o Ministério da Saúde, para entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2013.
Notas do blogger:

1-Parabéns aos negociadores, que souberam colocar o intersses  dos cidadãos acima dos interesses  individuais ou de grupo. 

2- Os portugueses esperam que este  exemplo seja seguido por outros sectores da vida nacional, da política  às actividades produtivas .

3- O mais importante na vida da gente,  é a nossa ATITUDE  e isso só nós a podemos mudar .

sábado, 13 de outubro de 2012

Um Lado Positivo da Crise !...

Fabrico Tradicional do Pão na Qta. do Anjo


Palmela e Quinta do Anjo são terras de  bom pão, bom queijo,  bom vinho e boas gentes !

Os responsáveis pelo museu de Artesanato Duarte Fortuna, na quinta do Anjo, tiveram a brilhante ideia  de realizar, hoje, uma conferência sobre   " E do trigo se fez o pão - Como se fazia o pão em Quinta do Anjo " com o orador Celso Dos Santos, onde além  do aspecto  descritivo do processo de fabrico do pão e suas  estórias, se fabricou, mesmo farinha  que foi amassada,  levedada , aceso  o forno de lenha e feito o pão com e sem chouriço, que  acompanhado com o bom vinho da terra foi mesmo  uma delícia !...

O que é que isto tem a ver com a crise ? ...muito,  porque  são as dificuldades  que aproximam  as pessoas , quebram barreiras  e  partilham  o que têm  e os mais velhos têm muito para ensinar !...

Vejam  estas  fotos

a  Casa do Forno



a padeira moendo  o trigo

Os ajudantes do padeiro  prepando o a massa do pão

O padeiro e um ajudante pondo a massa na pá do forno
O padeiro   fazendo  a fornada 

Porque duma actividade tradicional se tratou a animação, claro, também foi tradicional !...
São estas e muitas outras actividades  tradicionais  que podem  refazer muito do emprego  perdido, assim haja  imaginação, criatividade e bom senso, para não desperdiçarmos  o saber de experiência feito - A sabedoria  dos mais velhos !...

 
Nota do autor: Obrigado por me terem convidado ...e ainda trouxe pão para casa !...

DEIXEM - NOS TRABALHAR !...


Contra  a maré  !...
Num pais, em que o seu povo,   é diariamente   martirizado,  pelos órgãos de comunicação social,  comentadores,   “ tudológos “,  políticos,  sindicalistas  e outros grupos sociais incluindo associações patronais,   com tudo o que de pior  vai acontecendo do dia a dia da nossa vida, colectiva o  volume  de desempregados  e o fecho de empresas,  tornou-se, obviamente,    um foco – o problema - com o qual até podemos concordar pelo tragédia que  representa para tanta  gente que honesta e honradamente   procura trabalhar,  para conseguir o sustento e dos seus.  

Só não entendemos   é porque o mesmo  nível de esforço e empenho não é feito  na resolução do problema.  Criação de emprego !
Todos sabemos que  a criação de emprego,  numa economia como a nossa, só é possível  através do  crescimento das empresas actuais e da criação de novas empresas.  De todo o tipo e dimensões de empresas   legais !
Também sabemos ( senão todos  alguns de nós ) que  é a sociedade civil e não o  governo  ( embora possa ajudar muito ) o grande motor  da criação e desenvolvimento de empresas e empregos,  quer pela iniciativa e  capacidade individual,  quer em associação e parcerias  diversas com outras empresas e organizações,  que podem ir desde universidades para projectos  I & D a instituições  facilitadoras de crédito.
Se sabemos isto, então  de que estamos à espera para   criar a nível nacional um grande  (  não necessariamente dispendioso ) programa  de apoio  à criação de  PME´s e dinamização das actuais ?
Na maioria das cidades  e vilas  deste país existem, abandonados,   edifícios  de velhas fábricas e escritórios  que,  com pequenos custos,   podiam servir para  que candidatos a empresários, devidamente acompanhados , por gabinetes de apoio ( muitos até  já existem nas autarquias ), pudessem desenvolver as suas ideias.
Claro que  é preciso dinheiro ( não muito ), mas algum para o arranque dos projectos  que apresentem  possibilidades  de  sucesso, para isso  deverá ser criada uma triagem    de ideias ( por pessoas competentes ) que   recomendem o apoio financeiro ( 10 a 20 K € ? )  às instituições financeiras que adiram ao programa.
Das entidades oficiais  ( governo e autarquias ),  pretende-se a  concepção  e dinamização do projecto  a  selecção de parceiros   e a  disponibilização  de instalações  apropriadas   e condignas, sem luxos, para  motivação dos candidatos  à criação de empresas e empregos .

DEIXEM – NOS TRABALHAR !...

O MEDO !...

Caros leitores deste Blog;
Para reflexão reproduzimos em baixo  um excelente artigo  que encontrámos, hoje, no jornal “ O Sol “.
Pela minha parte  agradeço ao autor o desafio e prometo que também  vou continuar a tentar ser feliz !...
Deixemo-nos de medos e vamos  à vida  !...

Artigo de opinião, jornal “ O Sol “ 12.10.12

Bruno Bobone
Presidente da associação Comercial de Lisboa
O medo do meu povo está a matar o meu país
  Tudo hoje se decide por medo!
Por medo de não parecer bem, por medo que digam mal de nós, por medo de que achem que não sabemos, com medo de confrontar, por medo das conse­quências, enfim com medo de tudo!
  Foi assim que se inventou o ‘po­liticamente correcto’: assim só se diz aquilo que a todos parece bem. Como se fosse possível que esti­véssemos sempre todos de acordo sobre o que pensamos sobre todos os assuntos...
É por medo que não se acusa ninguém quando está a fazer algo que nos parece mal. É por medo que não se defende alguém que está a ser assaltado ao nosso lado no meio da rua e é por medo que não se denuncia quem nos fez mal.
É ainda por medo que se vota em determinado partido, para que não aconteça que outro faça algo de que temos medo, e é por medo que o Governo não toma as decisões que devia, pois tem medo de não ser reeleito.

  É por medo da troika que o Go­verno toma decisões erradas e é por medo dos governantes e dos importantes e das perseguições, políticas e fiscais, que não se cri­tica o Governo.
É por medo do que ainda está para vir que quem hoje ainda pode gastar não consome - e assim ajuda a agudizar a crise em que estamos.

É por medo da novidade que ninguém aceita mudar e é por medo que não queremos arris­car o nosso capital e preferi­mos ficar dependentes da banca.
Foi pelo medo que se inventou o ‘politicamente correcto’
  E no dia em que já tudo tiver­mos decidido pelo medo que temas de viver, aí teremos de nos confrontar com o medo de mor­rer, que será o que nos resta, pois tudo aquilo pelo que vale a pena viver já nós deixámos, pelo medo de que pudéssemos ficar a gostar e assim não pudéssemos desistir.
Eu não tenho medo e por isso vou continuar a tentar ser feliz. Peço também ao meu povo que se liberte do medo e que juntos salve­mos este país.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Pensamento Sério e Honesto !


É tão raro, nos tempos que correm, encontrar pessoas a pensar de forma séria,  honesta e independente,  de jogos de interesses, que não resisto  em reproduzir, parte, de  um texto do jornalista Henrique Monteiro, que encontrei no Expresso on-line.
“Pois bem, nem me vou dar ao trabalho de recordar - ando há muitos anos nisto - as vezes que o Dr. Mário Soares, que tanto acompanhei como jornalista (e que não esqueço o que o país lhe deve), disse uma coisa e o seu contrário. Seria demasiado fácil.
Deixem-me apenas centrar a questão noutro ponto (não esquecendo o mal que Portas fez ao jornalismo político ao introduzir-lhe um estilo ligeiro, superficial e militante):
Alguém, nos tempos que correm, pode navegar sem ser à vista? Alguém pode jurar não ter se de desdizer? Alguém podia prever, com rigor, o que se passou nos últimos anos? Nos últimos meses? Nas últimas semanas?
Sejamos sérios. Não podemos continuar a comentar a política como se nada se passasse e vivêssemos uma situação normal. Toda a gente disse e dirá uma coisa hoje e outra amanhã. Quantos disseram, em 2009, ao lado de Sócrates, que a crise tinha passado? Quantos disseram em 2011, ao lado de Passos, que a crise tinha uma solução fácil?
Será muito pedir às pessoas com responsabilidades que reflitam bem no que dizem? E que se deixem de demagogias baratas, centrando-se na busca de soluções? Ninguém sabe ao certo o que temos pela frente, ninguém ao certo sabe onde está a saída, ninguém ao certo sabe os danos que vai causar. Negar isto e continuar como se nada fosse é apenas disfarçar esta fraqueza que é comum a todos os políticos e comentadores. “
Twitter: @HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro
Como tudo seria diferente  se todos tivesse-mos esta honestidade de pensamento !...


MAQUIJIG Workshop 3 - Eng. Jaime Ribeiro [2ª Parte]

MAQUIJIG Workshop 3 - Eng. Jaime Ribeiro [1ª Parte]