sábado, 31 de agosto de 2013

...O Estado a que o Estado chegou !...

Dos media  !...
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Assunto: A Industria dos incêndios - José Gomes Ferreira
A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. 

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

 Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? 



Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? 



Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem  adaptados ao combate a incêndios?

Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios... 



3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei. 



4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre. 



5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. 



Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... 



Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? 



Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. 

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo
-      destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer: 



1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas). 



3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores 



4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei. 



5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível. 



6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios. 



Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo. 



José Gomes Ferreira


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PORTUGAL POSITIVO !...



Com a colaboração do amigos, que nos enviam emails, aqui vai uma notícia de  PORTUGAL MUITO POSITIVO !

No EXPRESSO, 6/8/2013

Henrique Raposo
8:00 Terça feira, 6 de agosto de 2013  

Eu sei que dói, eu sei que custa ouvir , mas a verdade é que há boas notícias em Portugal. O desemprego voltou a cair pelo segundo mês consecutivo. O índice de produção industrial está a crescer. O índice de confiança dos consumidores também está a subir e, em consequência, a sangria no comércio a retalho está a estancar. Portugal foi o país da OCDE onde a produtividade mais subiu. O consumo de combustíveis aumentou pela primeira vez em dois anos. As poupanças dos portugueses continuam a aumentar e o vício do crédito continua a descer: o endividamento das famílias portuguesas baixou 9 mil milhões desde 2011. E, acima de tudo, o défice externo já foi destruído. Pela primeira vez desde pelo menos 1995, atingimos um excedente comercial positivo devido à queda das importações de bens de consumo e devido à explosão das exportações. O excedente positivo deve ser de 4,5% do PIB no final deste ano e de 6,4% no próximo ano. Repare-se que tivemos um défice externo médio de -8,3% do PIB entre 1999 e 2011 (a mãe de todos os males). O ajuste, portanto, está a ser notável. Entre 2011 e 2013, Portugal foi o terceiro país da Europa a ganhar quota no comércio internacional. Depois de crescerem 4,7% este ano e 5,5% no próximo ano, as exportações representarão 43% do PIB no final de 2014. Em 2009, representavam apenas 28%. Já estamos salvos? Não. Mas é bom que se perceba que Portugal não sairá da cepa torta enquanto não alcançar um equilíbrio sólido na balança de pagamentos. Nós não temos dimensão para mantermos uma economia baseada no consumo interno de importações alavancadas por crédito externo.
Mas isto são apenas números e gráficos. É preciso dar gente e estórias a esta história. E a principal estória é esta: nos primeiros seis meses do ano, foram criadas 20.051 empresas, mais do dobro das empresas que fecharam ou insolventes; há cinco anos que não se criavam tantas empresas em Portugal. Além disso, os sectores clássicos continuam a aguentar: em Vila Velha de Ródão, a AMS Goma-Campus gerou 130 empregos no sector do papel nos últimos anos e prepara-se para aumentar a equipa; gozando da boa fama do peixe português, a Gelpeixe aumentou as suas exportações em 400% nos últimos anos; a Bosch Portugal prepara-se para exportar para África; o sector metalúrgico está em altíssimo nível e criou a Portugal Steel para promover as exportações; a Amorim continua a transformar a cortiça numa coisa sexy; a Corkway Store levou a cortiça para capas dos ipads (haverá melhor capa para telemóveis e afins?); a Galp já produz biodiesel (50 empregos directos) a partir de desperdícios animais e de óleos alimentares; as dormidas em hotéis de cinco estrelas aumentaram 30%; os passageiros low cost para Portugal aumentaram 448% desde 2004; Lisboa está sempre a vencer votações internacionais de "melhor destino de férias"; os nossos hostels dominam os "hoscars".
Estas estórias são a carne daqueles números. E há mais: a quase falida Faurecia (Palmela) conseguiu contrato com a Range Rover e contratou 100 novos trabalhadores; em Famalicão, a Leica cresceu 30% e criou mais postos de trabalho; a Jóia Calçado (Felgueiras) investiu 700 mil euros numa nova fábrica (40 postos de trabalho) para alimentar marcas como a Kenzo e Armani; a Embraer está a tentar trazer mais aviões para Évora, impulsionando assim o cluster aeronáutico em Portugal, tal como a Auto-Europa impulsionou o cluster automóvel. Neste momento, a Embraer já tem seis fornecedores portugueses qualificados. Ainda neste sector, as OGMA garantiram contratos de manutenção de aviões da força aérea francesa, da força aérea dos Camarões e da Virgin Austrália.  mas as boas notícias estão aí. 

...ESTA É MESMO DURA DE ROER !...

...Mas se não conhecermos e assumirmos os problemas, nunca os vamos resolver . 

...Mãos à obra !...

Vejam só o email que nos enviaram:


Está reclamando do Sócrates? do Victor Constâncio, do Passos Coelho? do António José Seguro, do Cavaco Silva? do Mário Soares, do Dias Loureiro? do Armando Vara? do Paulo Portas? do Isaltino Morais? do Duarte Lima, do Jorge Coelho, do João Jardim? do Joe Berardo, do Ministério Publico? da Ministra da Justiça? dos Tribunais ? do Procurador Geral da República, dos Autarcas do País? do Teixeira dos Santos, do Vítor Gaspar? da CGTP, da UGT? da Maioria dos deputados no Parlamento? da Comissão de Arbitragem, do Pinto da Costa, do Valentim Loureiro, ou de outro canalha qualquer?


O Português reclama de quê?


O Português é assim:

A-       Coloca o nome em trabalho/licenciatura que não fez.


B-       Coloca o nome de colega que faltou em lista de presença.


      C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.


1.      - Rouba  a carga de veículos acidentados nas estradas.


2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.


3. - Suborna ou tenta subornar quando é apanhado cometendo uma infração.


4. - Troca o voto por qualquer promessa eleitoral mesmo que reconheça ser irrealizavel 
5. - Fala ao telemóvel enquanto conduz.


6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o telemóvel dos amigos (dá-me um toque que eu ligo..) - assim o amigo não gasta nada.


7. - Conduz pela direita e pelos passeios nos engarrafamentos.


8. – Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.


9. - Viola a lei do silêncio.


10. - Conduz bebado.


11. - Fura filas nos bancos, nas repartições públicas, etc. etc. utilizando-se as mais esfarrapadas desculpas.


12. – Deita lixo nas ruas, nas calçadas nos jardins.


13. - Usa atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.


14. - Usurpa"  luz, água e tv a cabo.


      15. - Regista imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas irrisórios, só
      para   pagar menos impostos.



16. - Compra recibos para abater na declaração das finanças para pagar menos imposto.


17. - Quando viaja em serviço pela empresa, se o almoço custou 10€, pede factura de 20€.


18. - Comercializa objectos doados em campanhas de catástrofes, ou para ajuda a mais necessitados.


19. - Estaciona em espaços exclusivos para deficientes.


20.. - Adultera o conta quilómetros do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.


21. - Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.


22. - Substitui o catalisador do carro por um, que só tem a chapa


23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do metro, sem pagar passagem.


24. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... etc. etc. como se isso não fosse roubo.


25. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.


26. - Quando volta do estrangeiro, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta ou perguntava o que traz na bagagem.


27. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos....

Escandaliza-se com a corrupção dos políticos, o dinheiro das  cartões de credito, das despesas nas passagens aéreas e da estadia no estrangeiro...


Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?


O Português reclama de quê, afinal?


E é a mais pura verdade, isso que é o pior!
Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!


Vamos dar o bom exemplo!


Espalhe essa idéia!


"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos xemplos....
"

Amigos!
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi.

Colhemos o que plantamos!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.
 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SERÁ QUE É DESTA ?...


Notícia  ECONOMIA  P

MARIA LOPES 14/08/2013 - 16:19

“Empresas públicas com novas regras: recurso à banca só com parecer do IGCP.”

“O Governo vai aumentar os deveres de reporte e informação para garantir um controlo e monitorização global do sector empresarial público, em que se insere também a criação da nova unidade de acompanhamento".

O contribuinte agradece !...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Os governantes e a banca: ligações perigosas

O QUE NÓS VAMOS SABENDO ... E NINGUÉM FAZ NADA ?...



Feudalism Then and Now

Há   sistemas que não evoluem  com o tempo.
Mudam os nomes  das coisa ( como fizemos com a Ponte Salazar ) para tudo ficar na mesma ou pior.
Ora vejam  o quadro seguinte, que anda por aí na net:

Nota:
O que nos vale, é que em Portugal temos uma Constituição que entre  muitas outras coisas diz:
" Todos os cidadãos têm a mesma dignidade  social e são iguais perante a lei. "

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

ASSIM...SIM !




Os CTT – Correios de Portugal introduziram no distrito de Leiria 15 bicicletas elétricas de produção nacional para fazer a distribuição diária de correio, anunciou hoje à Lusa fonte da empresa.
“Este investimento vem reafirmar assim o desejo dos CTT de prosseguirem uma política mais amiga do ambiente, o que permitiu colocar [a empresa] como 6.º operador postal do mundo com melhor desempenho carbónico”, sublinha-se igualmente num comunicado hoje divulgado.
As bicicletas vêm reforçar a estrutura de 144 veículos de distribuição que percorrem os 14,4 mil quilómetros necessários para entregar 185 mil objetos postais diários no distrito.
Os CTT já tinham em maio deste ano apresentado a iniciativa, tendo desde então iniciado a distribuição pelo país de 122 bicicletas a carteiros, totalizando 208 bicicletas, a maioria das quais elétricas.
No conjunto prevê-se que venham a percorrer diariamente uma média de 1.400 quilómetros, o que poderá significar uma "poupança de 50 toneladas de dióxido de carbono por ano, bem como uma maior eficiência na distribuição do correio e conforto e segurança dos carteiros", segundo a empresa.
Nas situações em que a bicicleta elétrica substitui a entrega a pé, os CTT preveem a redução do tempo do carteiro e um aumento da quantidade de correio que é transportado, eliminando os abastecimentos durante o percurso.
Nos casos em que substitui a viagem por motociclo, as vantagens são sobretudo ambientais, com a redução dos gases emitidos para um décimo e abolição quase total do ruído.
O projeto custou aos CTT 245 mil euros, sendo que a frota dos CTT é atualmente composta por 224 veículos ecológicos: duas viaturas elétricas ligeiras de distribuição, cinco ‘scooters’ elétricas, 28 bicicletas normais, 180 bicicletas elétricas e nove viaturas híbridas.
Lusa / SOL