quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

ATITUDE...

... e a sua  importância ! 






 ( clik neste site  para ver uma lição de vida ! )
<iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/26885485" width="427" height="356" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0;margin-bottom:5px" allowfullscreen> </iframe> <div style="margin-bottom:5px"> <strong> <a href="https://www.slideshare.net/jaimefri/atitudeportugal-26885485" title="Atitude(portugal)" target="_blank">Atitude(portugal)</a> </strong> from <strong><a href="http://www.slideshare.net/jaimefri" target="_blank">Jaime Ribeiro</a></strong> </div>

domingo, 29 de setembro de 2013

VENCEDORES !

COM GENTE DESTA...PORTUGAL PODE MUDAR ...Se...

POLITICA:
Rui Moreira
"Pela 1.ª vez o partido que venceu na cidade foi o Porto"



CICLISMO:



TÉNIS:
João Sousa ganha na Malásia e faz história no ténis nacional



PARABÉNS AOS VENCEDORES !

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

...PARECE UM FILME !...

por
JOÃO CÉSAR DAS NEVES
2013-09-09
Nos anos 1960, Portugal era um país pacato e trabalhador, poupado e prudente, que se sacrificava generosamente, labutando dia e noite para cumprir os deveres.
Frequentemente emigrava e procurava vida melhor noutras terras.
E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostavam dele, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Havia quem abusasse da sua dedicação, e ele sabia-o.
Sentia-se enganado, mas apesar disso trabalhava com afinco.
Um dia, Portugal recebeu uma boa notícia da terra.
Aqueles que abusavam dele tinham sido afastados.
A opressão acabara e ele podia regressar, para viver rico e feliz na sua própria casa.
E Portugal voltou, porque já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Era um país democrático, livre, independente.
A nova geração iria viver como os patrões franceses e alemães.
E Portugal gastou.
Criou autarquias e dinamização cultural, comprou frigoríficos e televisões, fez planeamento económico, exigiu escolas e hospitais.
Só que a euforia da liberdade política criou um problema de endividamento.
Quatro anos após regressar, Portugal estava falido, com o FMI à porta, exigindo pagamento.
O choque foi grande.
Portugal compreendeu que, afinal, não era como os patrões europeus.
Estava tão desgraçado como os mexicanos, os argentinos, os gregos e outros países da dívida.
O buraco era enorme.
Não havia solução.
Foi então que Portugal se lembrou de seus pais, pacatos e trabalhadores, poupados e prudentes.
E perante a austeridade do FMI, Portugal esforçou-se, apertou o cinto, labutou, amealhou e pagou as dívidas.
Os países credores não acreditavam que fosse possível a recuperação, enquanto os dirigentes e políticos bramavam contra a nova ditadura do dinheiro e exigiam direitos.
Mas Portugal não quis ouvir e, uns anos depois, tinha a casa em ordem.
Foi espantoso!
Os europeus, admirados, gostaram de Portugal, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Quando o viram de novo com as contas certas e a vida organizada, aumentaram-lhe o ordenado, ofereceram-lhe sociedade.
Portugal entrou na CEE.
Jantou com os antigos patrões, de igual para igual.
Passou a ser europeu.
Até que um dia Portugal recebeu uma boa notícia.
Os seus esforços tinham sido recompensados e ele fora admitido na moeda única.
A partir de agora iria partilhar não apenas instituições e directivas, mas taxas de juro e crédito.
Era finalmente um parceiro a sério, considerado mesmo igual.
Pertencia ao clube, não apenas político, mas financeiro.
Podia viver rico e feliz na sua terra.
E Portugal achou que já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
A nova geração iria viver como os parceiros franceses e alemães porque, graças ao euro, pedia dinheiro emprestado nos mesmos bancos e aos mesmos preços.
Casaria até a filha com o filho deles.
Era um país desenvolvido, capitalista, globalizado.
E Portugal gastou.
Construiu auto-estradas, fez parques industriais, exigiu computadores para todos os alunos e novas carreiras médicas.
Só que a euforia da liberdade financeira criou um problema de endividamento.
Dez anos depois de entrar no euro, Portugal estava falido, com a troika à porta, exigindo pagamento.
O choque foi grande.
Portugal compreendeu que, afinal, não era como os países ricos.
Estava tão desgraçado como irlandeses, gregos, argentinos e outros países da dívida.
O buraco era enorme.
Não havia solução.
Então Portugal lembrou-se de seus pais e avós, pacatos e trabalhadores, poupados e prudentes.
A nova geração voltou a velhos hábitos.
Agora, perante a austeridade da troika, Portugal esforça-se, aperta o cinto, labuta, poupa e paga as dívidas.
Os credores não acreditam que seja possível a recuperação, enquanto os dirigentes bramam contra a ditadura do dinheiro e exigem direitos.
Mas Portugal não quer ouvir.
Labuta, amealha, emigra e procura vida melhor noutras terras.
E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostam dele por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Parece um filme!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

MEMÓRIAS !...


Um artigo de Fátima Bonifácio, Jornal Público, 05.09.13


"A morte de António Borges

Não me espanta mesmo nada a displicência enfadada com que foi pela Esquerda acolhida a notícia da morte de António Borges, por contraste com a comoção homérica que provocou o desaparecimento de Miguel Portas. A Esquerda sempre teve dois pesos e duas medidas. Um dos postulados capitais, basilares do comunismo sempre foi, e continua a ser, o de que a moral deles é diferente e superior à dos outros. Defendem os pobrezinhos, pugnam pela igualdade dos homens, prometem construir sociedades em que cada um receba o que precisa independentemente do que merece, almejam a felicidade e o bem-estar universais. O Bem está do lado deles. Por isso mesmo — e atente-se na perversão contida neste (aparente) paradoxo — podem perpetrar o Mal à vontade, sem limites nem escrúpulos de qualquer ordem. Trotski, como aliás Lenine e sobretudo Estaline, foram explícitos a este respeito: os comunistas podem sequestrar crianças, matar pais e filhos e avós, dizimar populações inteiras à custa de fomes deliberadamente provocadas, prender, torturar, executar e deportar milhões de pessoas, perseguir ciganos, judeus e homossexuais, sem que por isso percam uns minutos a vasculhar qualquer culpa albergada nalguma prega recôndita da sua massa encefálica, ou sem que ao menos lhes ocorra proceder a um exame, ainda que perfunctório, das suas consciências. Sempre estiveram e continuam perfeitamente tranquilas, apesar dos crimes inqualificáveis que cometeram.

Sempre me repugnou a condescendência generalizada — sim, generalizada à esquerda e à direita — de que os comunistas beneficiam e sempre beneficiaram. A razão disso não é difícil de descortinar. Praticaram atrocidades, mas foi  pelas razões mais justas, belas e humanitárias do mundo, ao passo que Hitler assassinou milhões de judeus inocentes por um motivo que lhes não podia ser imputado, o facto de terem nascido judeus. É verdade que assim foi, desgraçadamente. Mas quem ler alguma coisinha de história do regime soviético aperceber-se-á rapidamente de que os kulaks, de classe social que eram, foram transformados pelo estalinismo numa raça ou etnia: os filhos de alegados kulaks, tão inocentes como os judeus massacrados pelos nazis, eram perseguidos, presos e mortos precisamente por isso — por serem filhos de kulaks: a peste transmitia-se de pais para filhos e netos; aliás, “kulak” tornou-se um insulto como foi o de “fascista” a seguir ao 25 de Abril: um epíteto depreciativo ou até odioso, completamente desligado da sua significação político-sociológica original. E, na Pátria dos Trabalhadores, ser kulak, real ou inventado, serviu de desculpa política para toda a casta de perseguições e assassinatos. Depois, a Rússia teve um papel decisivo na derrota da Alemanha na II Guerra Mundial, e isso, aos olhos de um Ocidente capitalista eternamente culpabilizado — por motivos longos de explicar — tornou ainda mais luminosa a auréola que emoldurava o Comunismo.

Mas não foi preciso esperar pelo desfecho da II Guerra Mundial para que um regime bárbaro e sanguinário acabasse bafejado pelas boas graças do Ocidente e em especial pelos respectivos intelectuais, salvo honrosas excepções como Aron ou Camus. Em meados dos anos trinta do séc. XX, Boris Souvarine tentou esforçadamente publicar em França uma biografia de Estaline, tendo submetido a obra (que ainda hoje se recomenda (1)) à Gallimard. Dada a ausência de resposta, Georges Bataille intercedeu junto de André Malraux, membro do comité de leitura da editora. Eis a resposta dada por este ilustre e celebrado intelectual de esquerda, um medalhado da Democracia: “Je pense que vous avez raison, vous, Souvarine et vos amis, mais je serai avec vous quand vous serez les plus forts.” (2) O curioso está em que mesmo hoje, quando já são eles os mais fracos, continuam, em países como Portugal, a beneficiar de um respeito e consideração que o seu passado, nunca renegado, em absoluto não autoriza. 

Nunca os comunistas portugueses admitiram qualquer erro ou crime e ainda menos qualquer culpa. Nunca se demarcaram do estalinismo — nunca fizeram a mais leve autocrítica — e, para meu espanto e de muitas pessoas, acham-se os verdadeiros democratas e lutadores pela liberdade. Esta arrogância moral brada aos céus. Mas o Jerónimo e a sua capelinha lá estão sentados no Parlamento, falando em nome da Democracia e — pasme-se — de Portugal e dos Portugueses, enquanto o já não tão jovem Bernardino defende nos Passos Perdidos, em frente às câmaras de televisão, que a Coreia do Norte é um regime democrático. Que dizer de Cuba, esse paradisíaco santuário dos pobres e desvalidos do mundo, onde a Liberdade nos entra pelas narinas! Quando em 1991 os comunistas russos ensaiaram um golpe de Estado para liquidar Gorbatchov e asfixiar novamente a União Soviética, os comunistas portugueses rezaram para que o golpe triunfasse, e não conseguiram disfarçar o seu desgosto e frustração pelo desfecho vitorioso da liberdade.

Isto — esta recusa em olhar de frente o passado e reconhecer o crime — cava em Portugal um fosso intransponível entre a Democracia e o Comunismo: está aqui a raiz da impossibilidade de diálogo, a origem de um insanável desaguisado que nos transforma em inimigos e nos impede de discutir ideias racionais como adversários polidos e civilizados. Mas então, e a Esquerda não comunista? A Esquerda socialista ou não alinhada? (Não me detenho no Bloco para não gastar espaço com minudências.) A Esquerda socialista e não alinhada não renega as suas remotas origens, como um filho não renega um pai alcoólico ou ladrão; e, mais decisivo, partilha com os comunistas, embora mais discretamente, a aversão pela Liberdade tal como os liberais a entendem, e abominam o regime capitalista em que ela nasceu, germinou e se expandiu (3). Para António Borges está naturalmente guardada uma olímpica indiferença ou um aberto desprezo."

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Diferenças Polares !...



QUEREM MATAR O COLÉGIO MILITAR,  PORQUÊ ?


Porque mataram a CASA PIA DE LISBOA , uma Instituição que andou  mais de 230 anos a Instruir, Educar e Amparar,  os filhos mais desfavorecidos deste país e ninguém  se importou !...


sábado, 31 de agosto de 2013

...O Estado a que o Estado chegou !...

Dos media  !...
-------------------------------------------

Assunto: A Industria dos incêndios - José Gomes Ferreira
A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. 

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

 Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? 



Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? 



Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem  adaptados ao combate a incêndios?

Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios... 



3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei. 



4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre. 



5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. 



Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... 



Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? 



Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. 

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo
-      destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer: 



1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas). 



3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores 



4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei. 



5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível. 



6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios. 



Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo. 



José Gomes Ferreira


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PORTUGAL POSITIVO !...



Com a colaboração do amigos, que nos enviam emails, aqui vai uma notícia de  PORTUGAL MUITO POSITIVO !

No EXPRESSO, 6/8/2013

Henrique Raposo
8:00 Terça feira, 6 de agosto de 2013  

Eu sei que dói, eu sei que custa ouvir , mas a verdade é que há boas notícias em Portugal. O desemprego voltou a cair pelo segundo mês consecutivo. O índice de produção industrial está a crescer. O índice de confiança dos consumidores também está a subir e, em consequência, a sangria no comércio a retalho está a estancar. Portugal foi o país da OCDE onde a produtividade mais subiu. O consumo de combustíveis aumentou pela primeira vez em dois anos. As poupanças dos portugueses continuam a aumentar e o vício do crédito continua a descer: o endividamento das famílias portuguesas baixou 9 mil milhões desde 2011. E, acima de tudo, o défice externo já foi destruído. Pela primeira vez desde pelo menos 1995, atingimos um excedente comercial positivo devido à queda das importações de bens de consumo e devido à explosão das exportações. O excedente positivo deve ser de 4,5% do PIB no final deste ano e de 6,4% no próximo ano. Repare-se que tivemos um défice externo médio de -8,3% do PIB entre 1999 e 2011 (a mãe de todos os males). O ajuste, portanto, está a ser notável. Entre 2011 e 2013, Portugal foi o terceiro país da Europa a ganhar quota no comércio internacional. Depois de crescerem 4,7% este ano e 5,5% no próximo ano, as exportações representarão 43% do PIB no final de 2014. Em 2009, representavam apenas 28%. Já estamos salvos? Não. Mas é bom que se perceba que Portugal não sairá da cepa torta enquanto não alcançar um equilíbrio sólido na balança de pagamentos. Nós não temos dimensão para mantermos uma economia baseada no consumo interno de importações alavancadas por crédito externo.
Mas isto são apenas números e gráficos. É preciso dar gente e estórias a esta história. E a principal estória é esta: nos primeiros seis meses do ano, foram criadas 20.051 empresas, mais do dobro das empresas que fecharam ou insolventes; há cinco anos que não se criavam tantas empresas em Portugal. Além disso, os sectores clássicos continuam a aguentar: em Vila Velha de Ródão, a AMS Goma-Campus gerou 130 empregos no sector do papel nos últimos anos e prepara-se para aumentar a equipa; gozando da boa fama do peixe português, a Gelpeixe aumentou as suas exportações em 400% nos últimos anos; a Bosch Portugal prepara-se para exportar para África; o sector metalúrgico está em altíssimo nível e criou a Portugal Steel para promover as exportações; a Amorim continua a transformar a cortiça numa coisa sexy; a Corkway Store levou a cortiça para capas dos ipads (haverá melhor capa para telemóveis e afins?); a Galp já produz biodiesel (50 empregos directos) a partir de desperdícios animais e de óleos alimentares; as dormidas em hotéis de cinco estrelas aumentaram 30%; os passageiros low cost para Portugal aumentaram 448% desde 2004; Lisboa está sempre a vencer votações internacionais de "melhor destino de férias"; os nossos hostels dominam os "hoscars".
Estas estórias são a carne daqueles números. E há mais: a quase falida Faurecia (Palmela) conseguiu contrato com a Range Rover e contratou 100 novos trabalhadores; em Famalicão, a Leica cresceu 30% e criou mais postos de trabalho; a Jóia Calçado (Felgueiras) investiu 700 mil euros numa nova fábrica (40 postos de trabalho) para alimentar marcas como a Kenzo e Armani; a Embraer está a tentar trazer mais aviões para Évora, impulsionando assim o cluster aeronáutico em Portugal, tal como a Auto-Europa impulsionou o cluster automóvel. Neste momento, a Embraer já tem seis fornecedores portugueses qualificados. Ainda neste sector, as OGMA garantiram contratos de manutenção de aviões da força aérea francesa, da força aérea dos Camarões e da Virgin Austrália.  mas as boas notícias estão aí. 

...ESTA É MESMO DURA DE ROER !...

...Mas se não conhecermos e assumirmos os problemas, nunca os vamos resolver . 

...Mãos à obra !...

Vejam só o email que nos enviaram:


Está reclamando do Sócrates? do Victor Constâncio, do Passos Coelho? do António José Seguro, do Cavaco Silva? do Mário Soares, do Dias Loureiro? do Armando Vara? do Paulo Portas? do Isaltino Morais? do Duarte Lima, do Jorge Coelho, do João Jardim? do Joe Berardo, do Ministério Publico? da Ministra da Justiça? dos Tribunais ? do Procurador Geral da República, dos Autarcas do País? do Teixeira dos Santos, do Vítor Gaspar? da CGTP, da UGT? da Maioria dos deputados no Parlamento? da Comissão de Arbitragem, do Pinto da Costa, do Valentim Loureiro, ou de outro canalha qualquer?


O Português reclama de quê?


O Português é assim:

A-       Coloca o nome em trabalho/licenciatura que não fez.


B-       Coloca o nome de colega que faltou em lista de presença.


      C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.


1.      - Rouba  a carga de veículos acidentados nas estradas.


2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.


3. - Suborna ou tenta subornar quando é apanhado cometendo uma infração.


4. - Troca o voto por qualquer promessa eleitoral mesmo que reconheça ser irrealizavel 
5. - Fala ao telemóvel enquanto conduz.


6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o telemóvel dos amigos (dá-me um toque que eu ligo..) - assim o amigo não gasta nada.


7. - Conduz pela direita e pelos passeios nos engarrafamentos.


8. – Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.


9. - Viola a lei do silêncio.


10. - Conduz bebado.


11. - Fura filas nos bancos, nas repartições públicas, etc. etc. utilizando-se as mais esfarrapadas desculpas.


12. – Deita lixo nas ruas, nas calçadas nos jardins.


13. - Usa atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.


14. - Usurpa"  luz, água e tv a cabo.


      15. - Regista imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas irrisórios, só
      para   pagar menos impostos.



16. - Compra recibos para abater na declaração das finanças para pagar menos imposto.


17. - Quando viaja em serviço pela empresa, se o almoço custou 10€, pede factura de 20€.


18. - Comercializa objectos doados em campanhas de catástrofes, ou para ajuda a mais necessitados.


19. - Estaciona em espaços exclusivos para deficientes.


20.. - Adultera o conta quilómetros do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.


21. - Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.


22. - Substitui o catalisador do carro por um, que só tem a chapa


23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do metro, sem pagar passagem.


24. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... etc. etc. como se isso não fosse roubo.


25. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.


26. - Quando volta do estrangeiro, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta ou perguntava o que traz na bagagem.


27. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos....

Escandaliza-se com a corrupção dos políticos, o dinheiro das  cartões de credito, das despesas nas passagens aéreas e da estadia no estrangeiro...


Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?


O Português reclama de quê, afinal?


E é a mais pura verdade, isso que é o pior!
Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!


Vamos dar o bom exemplo!


Espalhe essa idéia!


"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos xemplos....
"

Amigos!
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi.

Colhemos o que plantamos!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.