Quando temos desafios
e os aceitamos, somos tão bons como os
melhores !
Se dúvidas houvessem
aí estão a prová-lo os sucessos de muitas fábricas em Portugal das mais variadas multinacionais, da mecânica à electrónica, dos automóveis às farmacêuticas
ou à informática, tal como muitos outros casos passando pelo
desporto e pelas artes .
Hoje queremos destacar o caso de sucesso da indústria de
componentes para automóvel, de
que tão pouco se fala. Será por modéstia ou porque não vende jornais ?
Com uma actividade
pouco significativa, até princípios
da década de 80 do século XX, a vinda da
Renault para Setúbal, naquela década,
coloca aos industriais portugueses, deste sector, um conjunto de
desafios que vão transformando-se em oportunidades, não só para os industriais, então existentes, como para
muitos outros que começam a emergir.
Entretanto, no início da década de 90, surge o desafio da vinda da Autoeuropa ( joint
venture Ford / VolksWagem ), para Palmela. Novos e
maiores desafios se colocam,
porque agora trata-se de produzir grandes volumes de automóveis, para um mercado global, o que
naturalmente exige recursos tecnológicos e humanos e padrões de
qualidade de nível superior.
Pois foram exactamente
aqueles desafios de nível
superior de qualidade, mas também de preço
e flexibilidade de entregas que os industriais
do sector aceitaram e mais do que
aceitar têm vindo a cumprir e a
desenvolver de forma notável, pelo
contributo que têm vido a dar para o
PIB, para o emprego, mas sobretudo para
a credibilidade do sector industrial português, através da sua
capacidade exportadora para todo o mundo. Hoje em dia, será difícil não
encontrar uma contribuição portuguesa, em qualquer automóvel que esteja no mercado. Bom
seria que estes industriais e os
trabalhadores do sector tivessem o devido reconhecimento
de quem de direito.
Dados do Sector - Volume de negócio:
1990: 1.000 M €
2000: 4.000 M €
2007: 6.620 M €
2011: 7420 M €
“ O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO “ !
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