Porque demoramos tanto a reflectir ?...
Até quando uma vergonha destas ?...ou já ninguém tem vergonha ?
Numa época de mentiras, frustrações e projectos falidos, é preciso acreditar que ser POSITIVO e INOVADOR pode fazer toda a diferença. Este Blog mudou de rumo para poder colaborar com projectos e pessoas que façam a diferença pela sua DEDICAÇÃO, ENTUSIASMO E CRIATIVIDADE. Recusamos viver atolados na crise que nos criaram ... Vamos passar a fazer eco de ALTERNATIVAS ao actual Status-quo .
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
ATITUDE...
... e a sua importância !
( clik neste site para ver uma lição de vida ! )
<iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/26885485" width="427" height="356" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0;margin-bottom:5px" allowfullscreen> </iframe> <div style="margin-bottom:5px"> <strong> <a href="https://www.slideshare.net/jaimefri/atitudeportugal-26885485" title="Atitude(portugal)" target="_blank">Atitude(portugal)</a> </strong> from <strong><a href="http://www.slideshare.net/jaimefri" target="_blank">Jaime Ribeiro</a></strong> </div>
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
VENCEDORES !
COM GENTE DESTA...PORTUGAL PODE MUDAR ...Se...
POLITICA:
CICLISMO:
TÉNIS:
POLITICA:
Rui Moreira
"Pela 1.ª vez o partido que
venceu na cidade foi o Porto"CICLISMO:
TÉNIS:
domingo, 22 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
...PARECE UM FILME !...
por
JOÃO CÉSAR DAS NEVES
2013-09-09
Nos anos 1960, Portugal era um país pacato e trabalhador, poupado e prudente, que se sacrificava generosamente, labutando dia e noite para cumprir os deveres.
Frequentemente emigrava e procurava vida melhor noutras terras.
E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostavam dele, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Havia quem abusasse da sua dedicação, e ele sabia-o.
Sentia-se enganado, mas apesar disso trabalhava com afinco.
Um dia, Portugal recebeu uma boa notícia da terra.
Aqueles que abusavam dele tinham sido afastados.
A opressão acabara e ele podia regressar, para viver rico e feliz na sua própria casa.
E Portugal voltou, porque já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Era um país democrático, livre, independente.
A nova geração iria viver como os patrões franceses e alemães.
E Portugal gastou.
Criou autarquias e dinamização cultural, comprou frigoríficos e televisões, fez planeamento económico, exigiu escolas e hospitais.
Só que a euforia da liberdade política criou um problema de endividamento.
Quatro anos após regressar, Portugal estava falido, com o FMI à porta, exigindo pagamento.
O choque foi grande.
Portugal compreendeu que, afinal, não era como os patrões europeus.
Estava tão desgraçado como os mexicanos, os argentinos, os gregos e outros países da dívida.
O buraco era enorme.
Não havia solução.
Foi então que Portugal se lembrou de seus pais, pacatos e trabalhadores, poupados e prudentes.
E perante a austeridade do FMI, Portugal esforçou-se, apertou o cinto, labutou, amealhou e pagou as dívidas.
Os países credores não acreditavam que fosse possível a recuperação, enquanto os dirigentes e políticos bramavam contra a nova ditadura do dinheiro e exigiam direitos.
Mas Portugal não quis ouvir e, uns anos depois, tinha a casa em ordem.
Foi espantoso!
Os europeus, admirados, gostaram de Portugal, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Quando o viram de novo com as contas certas e a vida organizada, aumentaram-lhe o ordenado, ofereceram-lhe sociedade.
Portugal entrou na CEE.
Jantou com os antigos patrões, de igual para igual.
Passou a ser europeu.
Até que um dia Portugal recebeu uma boa notícia.
Os seus esforços tinham sido recompensados e ele fora admitido na moeda única.
A partir de agora iria partilhar não apenas instituições e directivas, mas taxas de juro e crédito.
Era finalmente um parceiro a sério, considerado mesmo igual.
Pertencia ao clube, não apenas político, mas financeiro.
Podia viver rico e feliz na sua terra.
E Portugal achou que já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
A nova geração iria viver como os parceiros franceses e alemães porque, graças ao euro, pedia dinheiro emprestado nos mesmos bancos e aos mesmos preços.
Casaria até a filha com o filho deles.
Era um país desenvolvido, capitalista, globalizado.
E Portugal gastou.
Construiu auto-estradas, fez parques industriais, exigiu computadores para todos os alunos e novas carreiras médicas.
Só que a euforia da liberdade financeira criou um problema de endividamento.
Dez anos depois de entrar no euro, Portugal estava falido, com a troika à porta, exigindo pagamento.
O choque foi grande.
Portugal compreendeu que, afinal, não era como os países ricos.
Estava tão desgraçado como irlandeses, gregos, argentinos e outros países da dívida.
O buraco era enorme.
Não havia solução.
Então Portugal lembrou-se de seus pais e avós, pacatos e trabalhadores, poupados e prudentes.
A nova geração voltou a velhos hábitos.
Agora, perante a austeridade da troika, Portugal esforça-se, aperta o cinto, labuta, poupa e paga as dívidas.
Os credores não acreditam que seja possível a recuperação, enquanto os dirigentes bramam contra a ditadura do dinheiro e exigem direitos.
Mas Portugal não quer ouvir.
Labuta, amealha, emigra e procura vida melhor noutras terras.
E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostam dele por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente.
Parece um filme!
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
MEMÓRIAS !...
Um
artigo de Fátima Bonifácio, Jornal Público, 05.09.13
"A
morte de António Borges
Não
me espanta mesmo nada a displicência enfadada com que foi
pela Esquerda acolhida a notícia da morte de António Borges, por
contraste com a comoção homérica que provocou o desaparecimento de Miguel
Portas. A Esquerda sempre teve dois pesos e duas medidas. Um dos
postulados capitais, basilares do comunismo sempre foi, e continua a
ser, o de que a moral deles é diferente e superior à dos outros. Defendem
os pobrezinhos, pugnam pela igualdade dos homens, prometem construir
sociedades em que cada um receba o que precisa independentemente
do que merece, almejam a felicidade e o bem-estar universais. O Bem
está do lado deles. Por isso mesmo — e atente-se na perversão contida
neste (aparente) paradoxo — podem perpetrar o Mal à vontade, sem limites
nem escrúpulos de qualquer ordem. Trotski, como aliás Lenine e sobretudo
Estaline, foram explícitos a este respeito: os comunistas podem
sequestrar crianças, matar pais e filhos e avós, dizimar populações
inteiras à custa de fomes deliberadamente provocadas, prender, torturar, executar
e deportar milhões de pessoas, perseguir ciganos, judeus e homossexuais,
sem que por isso percam uns minutos a vasculhar qualquer
culpa albergada nalguma prega recôndita da sua massa encefálica, ou sem
que ao menos lhes ocorra proceder a um exame, ainda que perfunctório,
das suas consciências. Sempre estiveram e continuam perfeitamente
tranquilas, apesar dos crimes inqualificáveis que cometeram.
Sempre
me repugnou a condescendência generalizada — sim, generalizada à esquerda
e à direita — de que os comunistas beneficiam e sempre beneficiaram. A
razão disso não é difícil de descortinar. Praticaram atrocidades, mas foi
pelas razões mais justas, belas e humanitárias do mundo, ao passo
que Hitler assassinou milhões de judeus inocentes por um motivo que lhes
não podia ser imputado, o facto de terem nascido judeus. É verdade
que assim foi, desgraçadamente. Mas quem ler alguma coisinha de história
do regime soviético aperceber-se-á rapidamente de que os
kulaks, de classe social que eram, foram transformados pelo
estalinismo numa raça ou etnia: os filhos de alegados kulaks, tão
inocentes como os judeus massacrados pelos nazis, eram perseguidos,
presos e mortos precisamente por isso — por serem filhos de kulaks: a
peste transmitia-se de pais para filhos e netos; aliás, “kulak” tornou-se
um insulto como foi o de “fascista” a seguir ao 25 de Abril:
um epíteto depreciativo ou até odioso, completamente desligado
da sua significação político-sociológica original. E, na Pátria dos
Trabalhadores, ser kulak, real ou inventado, serviu de desculpa política
para toda a casta de perseguições e assassinatos. Depois, a Rússia
teve um papel decisivo na derrota da Alemanha na II Guerra Mundial, e
isso, aos olhos de um Ocidente capitalista eternamente
culpabilizado — por motivos longos de explicar — tornou ainda mais
luminosa a auréola que emoldurava o Comunismo.
Mas
não foi preciso esperar pelo desfecho da II Guerra Mundial para que um
regime bárbaro e sanguinário acabasse bafejado pelas boas graças
do Ocidente e em especial pelos respectivos intelectuais, salvo
honrosas excepções como Aron ou Camus. Em meados dos anos trinta do séc.
XX, Boris Souvarine tentou esforçadamente publicar em França
uma biografia de Estaline, tendo submetido a obra (que ainda
hoje se recomenda (1)) à Gallimard. Dada a ausência de resposta, Georges
Bataille intercedeu junto de André Malraux, membro do
comité de leitura da editora. Eis a resposta dada por este
ilustre e celebrado intelectual de esquerda, um medalhado da
Democracia: “Je pense que vous avez raison, vous, Souvarine et vos
amis, mais je serai avec vous quand vous serez les plus forts.” (2) O
curioso está em que mesmo hoje, quando já são eles os mais
fracos, continuam, em países como Portugal, a beneficiar de um
respeito e consideração que o seu passado, nunca renegado, em absoluto não
autoriza.
Nunca
os comunistas portugueses admitiram qualquer erro ou crime e ainda menos
qualquer culpa. Nunca se demarcaram do estalinismo — nunca fizeram a
mais leve autocrítica — e, para meu espanto e de muitas pessoas, acham-se
os verdadeiros democratas e lutadores pela liberdade. Esta arrogância
moral brada aos céus. Mas o Jerónimo e a sua capelinha lá estão
sentados no Parlamento, falando em nome da Democracia e — pasme-se —
de Portugal e dos Portugueses, enquanto o já não tão jovem Bernardino
defende nos Passos Perdidos, em frente às câmaras de televisão, que a
Coreia do Norte é um regime democrático. Que dizer de Cuba, esse
paradisíaco santuário dos pobres e desvalidos do mundo, onde
a Liberdade nos entra pelas narinas! Quando em 1991 os comunistas
russos ensaiaram um golpe de Estado para liquidar Gorbatchov e asfixiar
novamente a União Soviética, os comunistas portugueses rezaram para
que o golpe triunfasse, e não conseguiram disfarçar o seu desgosto e
frustração pelo desfecho vitorioso da liberdade.
Isto
— esta recusa em olhar de frente o passado e reconhecer o crime — cava em
Portugal um fosso intransponível entre a Democracia e o Comunismo:
está aqui a raiz da impossibilidade de diálogo, a origem de um insanável
desaguisado que nos transforma em inimigos e nos impede de discutir
ideias racionais como adversários polidos e civilizados. Mas então, e a
Esquerda não comunista? A Esquerda socialista ou não alinhada? (Não me detenho
no Bloco para não gastar espaço com minudências.) A Esquerda socialista e
não alinhada não renega as suas remotas origens, como um filho não renega
um pai alcoólico ou ladrão; e, mais decisivo, partilha com os comunistas,
embora mais discretamente, a aversão pela Liberdade tal como
os liberais a entendem, e abominam o regime capitalista em que ela
nasceu, germinou e se expandiu (3). Para António Borges
está naturalmente guardada uma olímpica indiferença ou um aberto
desprezo."
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
sábado, 31 de agosto de 2013
...O Estado a que o Estado chegou !...
Dos media !...
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Assunto: A Industria dos incêndios - José Gomes
Ferreira
A evidência salta aos olhos: o país está a arder
porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele
arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a
beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.
Oficialmente,
continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria
dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a
negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários
seriam pessoas mentalmente diminuídas.
Mas a tragédia não acontece por acaso.
Vejamos:
1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em
Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que
acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
Porque é
que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes
imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após
tantos anos de ocorrências?
Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para
comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de
aviões Cannadair?
Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para
combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos
helicópteros sem estarem adaptados
ao combate a incêndios?
Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses
para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem
grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor
aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi
detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo
posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações
económicas nos incêndios...
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos
jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente,
podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já
estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação
chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver
reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a
arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes
espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda
continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos
da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de
bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.
Há cerca de um ano e meio, o então ministro da
Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões
generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas
imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo
viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi
aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse
tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as
habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto
perfeitamente marginal?
Estranhamente, voltamos a ser confrontados com
sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a
exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.
Há uma
indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma
organização comum mas têm o mesmo objectivo
-
destruir floresta porque beneficiam com
este tipo de crime.
Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e
deveria fazer:
1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios
o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário,
outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta,
durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o
que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto,
agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona
ardida durante os anos previstos na lei.
5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor
dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste
tipo de combustível.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de
bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com
medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a
paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo
continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a
breve prazo.
José Gomes Ferreira
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
PORTUGAL POSITIVO !...
Com a colaboração do amigos, que nos enviam emails, aqui vai uma notícia de PORTUGAL MUITO POSITIVO !
No EXPRESSO,
6/8/2013
Henrique
Raposo
8:00 Terça
feira, 6 de agosto de 2013
Eu sei que dói, eu sei que custa ouvir , mas a verdade é que há boas notícias
em Portugal. O desemprego voltou a cair pelo segundo mês consecutivo. O índice
de produção industrial está a crescer. O índice de confiança dos consumidores
também está a subir e, em consequência, a sangria no comércio a retalho está a
estancar. Portugal foi o país da OCDE onde a produtividade mais subiu. O
consumo de combustíveis aumentou pela primeira vez em dois anos. As poupanças
dos portugueses continuam a aumentar e o vício do crédito continua a descer: o
endividamento das famílias portuguesas baixou 9 mil milhões desde 2011. E,
acima de tudo, o défice externo já foi destruído. Pela primeira vez desde pelo
menos 1995, atingimos um excedente comercial positivo devido à queda das
importações de bens de consumo e devido à explosão das exportações. O excedente
positivo deve ser de 4,5% do PIB no final deste ano e de 6,4% no próximo ano.
Repare-se que tivemos um défice externo médio de -8,3% do PIB entre 1999 e 2011
(a mãe de todos os males). O ajuste, portanto, está a ser notável. Entre 2011 e
2013, Portugal foi o terceiro país da Europa a ganhar quota no comércio
internacional. Depois de crescerem 4,7% este ano e 5,5% no próximo ano, as
exportações representarão 43% do PIB no final de 2014. Em 2009, representavam
apenas 28%. Já estamos salvos? Não. Mas é bom que se perceba que Portugal não
sairá da cepa torta enquanto não alcançar um equilíbrio sólido na balança de
pagamentos. Nós não temos dimensão para mantermos uma economia baseada no
consumo interno de importações alavancadas por crédito externo.
Mas isto são
apenas números e gráficos. É preciso dar gente e estórias a esta história. E a
principal estória é esta: nos primeiros seis meses do ano, foram criadas 20.051
empresas, mais do dobro das empresas que fecharam ou insolventes; há cinco anos
que não se criavam tantas empresas em Portugal. Além disso, os sectores
clássicos continuam a aguentar: em Vila Velha de Ródão, a AMS Goma-Campus gerou
130 empregos no sector do papel nos últimos anos e prepara-se para aumentar a
equipa; gozando da boa fama do peixe português, a Gelpeixe aumentou as suas
exportações em 400% nos últimos anos; a Bosch Portugal prepara-se para exportar
para África; o sector metalúrgico está em altíssimo nível e criou a Portugal
Steel para promover as exportações; a Amorim continua a transformar a cortiça
numa coisa sexy; a Corkway Store levou a cortiça para capas dos ipads (haverá
melhor capa para telemóveis e afins?); a Galp já produz biodiesel (50 empregos
directos) a partir de desperdícios animais e de óleos alimentares; as dormidas
em hotéis de cinco estrelas aumentaram 30%; os passageiros low cost para
Portugal aumentaram 448% desde 2004; Lisboa está sempre a vencer votações
internacionais de "melhor destino de férias"; os nossos hostels
dominam os "hoscars".
Estas
estórias são a carne daqueles números. E há mais: a quase falida Faurecia
(Palmela) conseguiu contrato com a Range Rover e contratou 100 novos
trabalhadores; em Famalicão, a Leica cresceu 30% e criou mais postos de
trabalho; a Jóia Calçado (Felgueiras) investiu 700 mil euros numa nova fábrica
(40 postos de trabalho) para alimentar marcas como a Kenzo e Armani; a Embraer
está a tentar trazer mais aviões para Évora, impulsionando assim o cluster
aeronáutico em Portugal, tal como a Auto-Europa impulsionou o cluster
automóvel. Neste momento, a Embraer já tem seis fornecedores portugueses
qualificados. Ainda neste sector, as OGMA garantiram contratos de manutenção de
aviões da força aérea francesa, da força aérea dos Camarões e da Virgin
Austrália. mas as boas notícias estão aí.
...ESTA É MESMO DURA DE ROER !...
...Mas se não conhecermos e assumirmos os problemas, nunca os vamos resolver .
...Mãos à obra !...
Vejam só o email que nos enviaram:
...Mãos à obra !...
Vejam só o email que nos enviaram:
Está reclamando do Sócrates? do Victor Constâncio, do Passos Coelho? do
António José Seguro, do Cavaco Silva? do Mário Soares, do Dias Loureiro? do
Armando Vara? do Paulo Portas? do Isaltino Morais? do Duarte Lima, do Jorge
Coelho, do João Jardim? do Joe Berardo, do Ministério Publico? da Ministra da
Justiça? dos Tribunais ? do Procurador Geral da República, dos Autarcas do
País? do Teixeira dos Santos, do Vítor Gaspar? da CGTP, da UGT? da Maioria dos
deputados no Parlamento? da Comissão de Arbitragem, do Pinto da Costa, do
Valentim Loureiro, ou de outro canalha qualquer?
O Português reclama de quê?
O Português é assim:
A- Coloca o nome em
trabalho/licenciatura que não fez.
B- Coloca o nome de colega que faltou
em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.
1.
- Rouba a carga de veículos acidentados nas
estradas.
2. - Estaciona
nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna
ou tenta subornar quando é apanhado cometendo uma infração.
4. - Troca
o voto por qualquer promessa eleitoral mesmo que reconheça ser
irrealizavel
5. - Fala
ao telemóvel enquanto conduz.
6. - Usa
o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o telemóvel dos
amigos (dá-me um toque que eu ligo..) - assim o amigo não gasta nada.
7. - Conduz
pela direita e pelos passeios nos engarrafamentos.
8. – Para
em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
9. - Viola
a lei do silêncio.
10. - Conduz
bebado.
11. - Fura
filas nos bancos, nas repartições públicas, etc. etc. utilizando-se as
mais esfarrapadas desculpas.
12. – Deita
lixo nas ruas, nas calçadas nos jardins.
13. - Usa
atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
14. - Usurpa" luz, água e tv a cabo.
15. - Regista imóveis no cartório num valor abaixo do
comprado, muitas irrisórios, só
para
pagar menos
impostos.
16. - Compra
recibos para abater na declaração das finanças para pagar menos
imposto.
17. - Quando
viaja em serviço pela empresa, se o almoço custou 10€, pede factura de
20€.
18. - Comercializa
objectos doados em campanhas de catástrofes, ou para ajuda a mais necessitados.
19. - Estaciona
em espaços exclusivos para deficientes.
20.. - Adultera
o conta quilómetros do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra
produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.
22. - Substitui
o catalisador do carro por um, que só tem a chapa
23. - Diminui
a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do metro, sem
pagar passagem.
24. - Leva
das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes,
canetas, lápis... etc. etc. como se isso não fosse roubo.
25. - Falsifica
tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi
inventado.
26. - Quando
volta do estrangeiro, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro
pergunta ou perguntava o que traz na bagagem.
27. - Quando
encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os
políticos sejam honestos....
Escandaliza-se com a corrupção dos políticos, o dinheiro das
cartões de credito, das despesas nas passagens aéreas e da estadia no
estrangeiro...
Esses
políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?
O Português
reclama de quê, afinal?
E é a mais
pura verdade, isso que é o pior!
Então sugiro
adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for
necessário!
Vamos dar o
bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se
tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e
esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos,
dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos
xemplos....
"
Amigos!
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros
que recebi.
Colhemos o
que plantamos!
A mudança
deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.
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