Manuela Ferreira Leite diz que os cortes
nas reformas não vão avançar porque isso faria cair o Governo. No seu espaço
habitual de comentário na TVI24, a
antiga ministra das Finanças acusou o Governo de tratar os aposentados de forma
cruel e quase desumana.
Na sua opinião não há dúvida que os cortes nas pensões não vão avançar: «Se ela avançar cai o Governo de certeza absoluta. O ministro Paulo Portas não tem outra solução na vida Diz solenamente que aumento de impostos ou retirada de rendimento disponível aos pensionistas era uma fronteira que não podia ultrapassar, mas depois disso pode ultrapassar com 10%, não tem lógica. Se assim fosse, o ministro Paulo Portas não tem outra noção senão ir embora, há uma crise política e por isso não pode ser este Governo a aplicar esta medida. É algo de inimaginável e o que me deixa perplexa é porque é que isto vem a público. Porque é que é criada esta situação psicológica com os reformados se isto não tem hipótese de ser concretizado?»
A social-democrata diz que o Governo está a tentar assustar os reformados. Aplicar a convergência dos sistemas com efeitos retroativos a quem já está aposentado é algo que Ferreira Leite não consegue compreender: «Há uma quebra de confiança fatal entre os cidadãos e o Governo e há obviamente uma violação de um contrato. É de uma forma cruel que o Governo tem tratado os aposentados e acho que isso é quase desumano».
Para Manuela Ferreira Leite é preciso manter essa coesão social. A antiga ministra concorda com a convergência dos sistemas e lembra que isso já a ser feito desde 2005 mas de forma gradual a quem se ia aposentando.
Na sua opinião não há dúvida que os cortes nas pensões não vão avançar: «Se ela avançar cai o Governo de certeza absoluta. O ministro Paulo Portas não tem outra solução na vida Diz solenamente que aumento de impostos ou retirada de rendimento disponível aos pensionistas era uma fronteira que não podia ultrapassar, mas depois disso pode ultrapassar com 10%, não tem lógica. Se assim fosse, o ministro Paulo Portas não tem outra noção senão ir embora, há uma crise política e por isso não pode ser este Governo a aplicar esta medida. É algo de inimaginável e o que me deixa perplexa é porque é que isto vem a público. Porque é que é criada esta situação psicológica com os reformados se isto não tem hipótese de ser concretizado?»
A social-democrata diz que o Governo está a tentar assustar os reformados. Aplicar a convergência dos sistemas com efeitos retroativos a quem já está aposentado é algo que Ferreira Leite não consegue compreender: «Há uma quebra de confiança fatal entre os cidadãos e o Governo e há obviamente uma violação de um contrato. É de uma forma cruel que o Governo tem tratado os aposentados e acho que isso é quase desumano».
Para Manuela Ferreira Leite é preciso manter essa coesão social. A antiga ministra concorda com a convergência dos sistemas e lembra que isso já a ser feito desde 2005 mas de forma gradual a quem se ia aposentando.
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